Tono: D
Introducción: G
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O Francilino Barbosa
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Foi o maior fazendeiro
O homi mais respeitado
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Do bairro do Limoeiro
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Não acreditava em Deus
Era um ateu verdadeiro
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Jogando em brigas de galo
E em corridas de cavalo
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Perdeu todo seu dinheiro.
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Vendeu até a fazenda
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Para pagar a despesa
Na mais profunda miséria
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Se mergulhou na tristeza
A
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Vivia só blasfemando
E maldizendo a pobreza
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Pela ambição dominado
Vendeu a alma ao diabo
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Pra voltar sua riqueza.
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Sua mulher não sabia
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Do que ele prometeu
Coitada sempre pedia
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Pra ele ter fé em Deus
A
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Não demorou muito tempo
De novo ele enriqueceu
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Depois de estar fracassado
Voltou a ser respeitado
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Aquele homem ateu.
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Muitos anos se passaram
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E o momento chegou
Na noite que ele morreu
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Um temporal desabou
A
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Meia noite no velório
Na hora a luz apagou
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Um grande estouro se ouviu
O caixão ficou vazio
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Seu corpo, diabo levou.