Tono: C
Introducción:
E7 A E7 A
A natureza
E7 A
A natureza
E7 A
A natureza
E7
A natureza
A
O que prende demais minha atenção
E
É um touro raivoso numa arena
A
Uma pulga do jeito que é pequena
E
Dominar a bravura de um leão
A
Na picada ele muda a posição
E
Pra coçar-se depressa com certeza
A
Não se serve da unha nem da presa
G
Se levanta da cama e fica em pé
F#
Tudo isso provando quanto é
F E7 A E
Poderosa e suprema a natureza
A
Admiro demais o beija-flor
E
Que com medo da cobra inimiga
A
Só constrói o seu ninho na urtiga
E
Recebendo lição do criador
A
Observo a coragem do condor
E
Que nos montes rochosos come a presa
A
Urubu empregado da limpeza
G
Quanto é triste a vida do abutre
F#
Quando encontra um morto é que se nutre
F E7 A E
Quanto é grande e suprema a natureza
A
A abelha por Deus foi amestrada
E
Sem haver um processo bioquímico
A
Até hoje não houve nenhum químico
E
Pra fazer a ciência dizer nada
A
O buraco pequeno da entrada
E
Facilita a passagem com franqueza
A
Uma é sentinela de defesa
G
E outras se espalham no vergel
F#
Sem turbina e sem tacho fazem mel
F E7 A E
Quanto é grande o poder da natureza
A
Não há pedra igualmente ao diamante
E
Nem metal tão querido quanto o ouro
A
Não existe tristeza como o choro
E
Nem reflexo igual ao do brilhante
A
Nem comédia maior que a de Dante
E
Nem existe acusado sem defesa
A
Nem pecado maior que a avareza
G
Nem altura igualmente ao firmamento
F#
Nem veloz igualmente ao pensamento
F E7 A E
Nem há grande igualmente à natureza.
A
Tem um verso que fala da maconha
E
Que é uma erva que dá no meio do mato
A
Se fumada provoca um tal barato
E
A maior emoção que a gente sonha
A
A viagem às vezes é medonha
E
Dá suor, dá vertigem, dá fraqueza
A
Porém quase sempre é uma beleza
G
Eu por mim experimento todo dia
F#
Se eu tivesse uma agora eu bem queria
F E7 A E
Pois a coisa é da santa natureza