Tono: E
Introducción: C#5 E5
C#m
Na doçura do contorno dos seus lábios,
O contraste dos seus beijos tortuosos.
A Ebm11/G# C#m
Carnal e sigiloso.
C#m
Tinha culpa mas cabia na inocência,
Como sede que descansa na miragem,
A Ebm11/G# C#m
Chorar com violência.
A B F# A9 A9/G#
Era fértil. Não condene-a por desmascarar
C#m E B9 F#
Que não há lugar, no céu, pra quem anda sóbrio pela esquerda.
C#m E B9 F#
Nesse mundo de papel, os sonhos morrem na cabeça.
C#m E B9 F#
Ela não quer mais lembrar da fumaça que manchou de cinza.
C#m E B9 F# C#m
Porque ainda há de haver céu pra quem insiste em dizer que não há.
C#m
Era homem tal, a serem pai e filha.
Guilhotina parecia bossa nova.
A Ebm11/G# C#m
Que era a última. E disse : Chega!
C#m
Desregrado a ser julgado pelo mundo,
Como câncer que desmancha essa linhagem,
A Ebm11/G# C#m
Perfeito pra Nietzsche pensar. E reticencias.
A B F# A9 A9/G#
Ela ousou fazer possível reconsiderar
C#m E B9 F#
Que não há lugar, no céu, pra quem anda sóbrio pela esquerda.
C#m E B9 F#
Nesse mundo de papel, os sonhos morrem na cabeça.
C#m E B9 F#
Ela não quer mais lembrar da fumaça que manchou de cinza.
C#m E B9 F#
Porque ainda há de haver céu pra quem insiste em dizer que não há.
A B
Deixa assim, que foi escrito.
Abm C#m B
Qualquer coisa que vier.
A B
Desse mundo velho.
Abm C#m B
Que pensa, mas não faz.
A C#m
São dois lados de um caminho
B C#m B
Tão insóbrio quanto são.
A9 F#
Mas ela ousou fazer possível reconsiderar.
C#m E B9 F#
Que não há lugar, no céu, pra quem anda sóbrio pela esquerda.
C#m E B9 F#
Nesse mundo de papel, os sonhos morrem na cabeça.
C#m E B9 F#
Ela não quer mais lembrar da fumaça que manchou de cinza.
C#m E B9 F#
Porque ainda há de haver céu pra quem insiste em dizer que não há.