Tono: E
Introducción:
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Grudei no rabo de um cometa e só larguei em Ribeirão.
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Fui cantar em uma festa na fazenda com Mirão.
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Saimos com o inverno e chegamos com o verão.
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E o vento fazendo onda em um mar de plantação.
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Às vezes surgia um lago, cercado de paturís.
A E7
E mesmo que fossem patos, de longe, quem é que diz?
A
E tome cidade e estrada, e tome canavial!
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Eu lia tanto anúncio, que digo: - Prá quê jornal?
A B7 E7
(Eu lia tanto anúncio, que digo: - Prá quê jornal?)
A E7
É a modernidade (ê ê) É a modernidade (ê á)
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Viajando ao meu lado, retornando pro roçado, Um peão proseador
A
Liga e diz que tá chegando, negócio de bom feitio.
Campo de planta rasteira, cheio de colheitadeira
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Pondo grãos numa esteira, caminhão pega o plantio.
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Grão que vai para o mercado, marcado e logotipado,
A B7 E7
Matando a fome do povo, do povo do meu Brasil.
A B7 E7
(Matando a fome do povo, do povo do meu Brasil.)
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Garramos trocar idéia, eu mais o moço ao meu lado
Né que o bicho danado, é o patrão, dono da festa,
A
Motivo dessa viagem de viola na bagagem
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Bancou a nossa passagem, seu valor ninguém contesta.
A
Força da agricultura, riqueza do interior,
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Peão com assinatura e carimbo de doutor,
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Paga as cordas do meu pinho e os versos do cantador.
A B7 E7
(Paga as cordas do meu pinho e os versos do cantador.)