Tono: G
Introducción:
Em B7
Afino as cordas do pinho nesta milonga
Em
Campeira
B7
Mais xucra que uma tronqueira mordida pelos
Em
Baguais
B7
Canto sangues...60,62,63 ancestrais de onde
Em
Brotou o rio grande
B7
Enquanto a alma comande meu canto não para
Em
Mais
E7 Am G
É a voz dos pais de meus pais que escute
B7 Em
Por onde ande
Em B7
Há guaranis cor de bronze do passado de
Em
Onde venho
B7
Raízes do antigo lenho de onde brotou ramo
Em
E flor
B7
Há um sangue...60,62,63 conquistador de
Em
Luzos e de espanhóis
B7
Luzindo como faróis em nossa origem
Em
Terrunha
E7 Am G B7
Avoengas testemunhas timbradas de lua e
Em
Sóis
Em B7
Meu candeeiro é luz de ouro,o lunar do
Em
Índio Sepé
B7
Aquele que pôs de pé as catedrais
Em
Missioneiras
B7
Venho de...60,62,63 Pinto Bandeira , de
Em
Bento e de Canabarro
B7
E se mais longe me esbarro venho de Borges
Em
Do canto
E7 Am G
Do rancho que hoje levanto esteio
B7 Em
Quinchas e barro
Em B7
Meu bisavô levantou-se de lança em punho
Em
Enristada
B7
Na sesmaria estirada nos quatro pontos
Em
Cardeais
B7
Foi bagual...60,62,63 entre os baguais, foi
Em
Pedra em picos de serra
B7
Plantou estância na terra regadas com seus
Em
Suor
E7 Am G
Na paz campeiro e pastor e um tigre em
B7 Em
Tempos de guerra
Em B7
Monto fletes que são crias das tropilhas
Em
Chimarronas
B7
Que eram senhoras e donas da terra quando
Em
Em divisa
B7
E meu passo...60,62,63 quando pisa campos e
Em
Flores e trevais
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Vai pro rastro ancestrais que ergueram o
Em
Mesmo repique
E7 Am G B7
Os ranchos de pau a pique e os sinos das
Em
Catedrais
Em B7
Venho de longe no tempo, muito embora os
Em
Tempos novos
B7
Sou cria dos sete povos, sou índio branco e
Em
Mestiço
B7
E talvez...60,62,63 seja por isso que
Em
Quando a noite se alonga
B7
Sou urutau e araponga, João de barro e
Em
Siriema
E7 Am G B7
Num canto feito poema num bordonear de
Em
Milonga