Tono: E
Introducción: Am A E D E A
A
Numa estação rodoviária
E
Eu vi um velho sentado
O que me chamou a atenção
D E A
Foi como estava trajado
Um chapéu de carandá
E D
E um laço bem trançado
E
Com uma guaiaca velha
A
E um berrante empueirado
A
Me aproximei do velho
E
E apertei a sua mão
Pois o traje que ele estava
D E A
Mereceu minha atenção
Ele me disse meu filho
E D
Fui carreiro do sertão
E
Fui capataz de fazenda
A
Fui tropeiro e fui peão
A
Vida das coisas bonitas
E
No interior do meu sertão
Tocando boi pantaneiro
D E A
No lombo de um pagão
Conduzi tantas boiadas
E D
Lá nos confis do sertão
E
Porém hoje tudo mudou
A
O vaqueiro é o caminhão
A
Já sinto o peso dos anos
E
Tudo mudou de repente
No caminho desta vida
D E A
Ninguém fica pra semente
Carrego este berrante
E D
Pois ele faz bem pra gente
E
Ele alivia a saudade
A
E a dor que meu peito sente
A
Chegou ao fim da conversa
E
O velho então me falou
vou descer na plataforma
D E A
Pois o meu onibus chegou
Pegou a sua bagagem
E D
Na condução ele entrou
E
Com destino a Barretos
A
O velho peão embarcou