Tono: A
Introducción:
Am E7 Am E7 Am
A nobreza da corte é de Ébano
Am E7 Am A7
Tem o mesmo sangue que o seu
A7 Dm Dº
Ergue o punho, exige igualdade
Am A7
Traz de volta o que a história escondeu
Dm E7 Am
Foi-se o açoite, a chibata sucumbiu
A7 Dm E7 Am A7
Mas você não reconhece o que o negro construiu
Dm G C A7
Foi-se ao açoite, a chibata sucumbiu
A7 Bm7(b5) E7 Am
E o meu povo ainda chora pelas balas de fuzil
A7 Dm E7 Am A7
Quem é sempre revistado é refém da acusação
Dm E7 A7
O racismo mascarado pela falsa abolição
Dm G C
Por um novo nascimento, um levante, um compromisso
A7 Bm7(b5) E7 Am E7
Retirando o pensamento da entrada de serviço
Am A7 Dm
Versos para cruz, conceição no altar
G C
Canindé Jesus, ô Clara!
A7 Dm G C
Nossa gente preta tem feitiço na palavra
A7 Dm E7 Am
Do Brasil acorrentado, ao Brasil que não se cala
E7 Am A7 Dm
Versos para cruz, conceição no altar
G C
Canindé Jesus, ô Clara!
A7 Dm E7 Am
Nossa gente preta tem feitiço na palavra
A7 Bm7(b5) E7 Am E7
Sou o Brasil que não se cala
Am A7 Dm
Meu pai Ogum ao lado de Xangô
G C E7 Am
A espada e a lei por onde a fé luziu
Am E
Sob a tradição Nagô
F A A7
O grêmio do gueto resistiu
Dm G C
Nada menos que respeito, não me venha sufocar
A7 Dm E7 Am
Quantas dores, quantas vidas nós teremos que pagar?
A7 Dm G C A7
Cada corpo um orixá! Cada pele um atabaque
Bm7(b5) E A
Arte negra em contra-ataque
E A E
Canta Beija Flor! Meu lugar de fala
F#m Em
Chega de aceitar o argumento
A7 Dm E7 Am A7
Sem senhor e nem senzala, vive um povo soberano
Dm E7 Am
De sangue azul nilopolitano
E7 Am A7 Dm
Mocambo de crioulo: Sou eu! Sou eu!
G C A7
Tenho a raça que a mordaça não calou
Dm E7 Am A7
Ergui o meu castelo dos pilares de Cabana
Bm7(b5) E7 Am
Dinastia Beija Flor!
Otras versiones