Tono: G
Introducción: G D G D G D G
G D
Eu sou crioulo do Rincão do Pau Fincado
G
E este jeito abagualado já de longe me apresenta
Em D
Uso, por gosto, um chapelão que é quase um tacho
G
Bem preso no barbicacho que o vento não arrebenta
Em D
Uso, por gosto, um chapelão que é quase um tacho
G
Bem preso no barbicacho que o vento não arrebenta
D
Eu tenho um laço que não briqueio por outro
G
Pois muito pulso de potro já golpeou por patacoada
Em D
Não sou dos taura' mas, num pealo, me garanto
G
Pode vir de qualquer canto que tropica na bolcada
Em D
Não sou dos taura' mas, num pealo, me garanto
G
Pode vir de qualquer canto que tropica na bolcada
D G
Na minha terra, se um veiaco esconde o toso
D G
É num upa que o baldoso enreda a marca na soiteira
D G
Na minha terra, só o que tiremo' agarrado
C D G
É alguma beiço pintado, dessas bem namoradeira
D
O meu esporte favorito é um baile bueno
G
Aonde escuto o sofreno d'uma cordiona baguala
Em D
E eu me destaco marcando firme o compasso
G
Forçando a curva do braço com a mais vistosa da sala
Em D
E eu me destaco marcando firme o compasso
G
Forçando a curva do braço com a mais vistosa da sala
D
Mas também gosto d'um domingo de carreira
G
E alguma festa campeira pra me luzir bem pachola
Em D
Chego assoprando e embalando um redomão
G
Que, ali, no correr da mão, deixo sentado na cola
Em D
Chego assoprando e embalando um redomão
G
Que, ali, no correr da mão, deixo sentado na cola
D G
Na minha terra, se um veiaco esconde o toso
D G
É num upa que o baldoso enreda a marca na soiteira
D G
Na minha terra, só o que tiremo' agarrado
C D G
É alguma beiço pintado, dessas bem namoradeira
D
Quando eu morrer, me velem numa mangueira
E me enterrem bem na porteira
G
Faço este pedido em vida
Em D
E não se assustem se n'alguma madrugada
G
Eu gritar com a cavalhada na hora da recolhida
Em D
E não se assustem se n'alguma madrugada
G
Eu gritar com a cavalhada na hora da recolhida
D
No meu velório, quero farra, dança e trago
G
E a bandeira do meu pago feito mortalha pra mim
Em D
E não se esqueçam que a minha história sem luxo
G
Conta d'um povo gaúcho que luta pra não ter fim
Em D
E não se esqueçam que a minha história sem luxo
G
Conta d'um povo gaúcho que luta pra não ter fim
D G
Na minha terra, se um veiaco esconde o toso
D G
É num upa que o baldoso enreda a marca na soiteira
D G
Na minha terra, só o que tiremo' agarrado
C D G
É alguma beiço pintado, dessas bem namoradeira
D G
Na minha terra, só o que tiremo' agarrado
C D G
É alguma beiço pintado, dessas bem namoradeira