Tono: C
Introducción:
G7
De manso ascende
A luz de cada pouso
C
Bem antes do dia
Na sede da estância
G7
De madrugadinha
Enquanto o galo pensa
C
O que cantar depois
G7
Sempre tem aquele
Que se levantou mais cedo
C
Antes das quatro e meia
Pra soprar as brasas
G7
E o fogão clareia
Consumindo as tramas
C
Do alambrado que se foi
G7
Um a um se achegam
Às vezes de “a dois”
C
Só pra cevar seu mate
Que mate a sede da noite
G7
Que passou bem mal
Rondando o próprio quarto
C
Pra pelear com o mosquital
E7
Agarra a alça arame de rabicho
Am
Cambona de lata meio caborteira
F#7
Não facilita que ela se desata
Bm
Esparramando a erva pela cuia inteira
F
Grita o caseiro
C
-Pega a da frente!
G7
-Essa que tá "más" quente!
C C7
Deixa essa outra
F
Que mate bueno
C
Pra ser bem cevado
G7
Tem que tá espumado
C
Que nem bocal de potra
G7
Ressona a campana
E a cozinha chama
C
Pra tomar café
G7
Apura o passo quem tem empreitada
C
Que saco vazio nunca para de pé
G7
Não para de pé
Não encilha cavalo
C
Não espicha arame
Realçando os calos
Eb
E lá embaixo no tambo
D7
Os “home” segue lidando
G7 C
Pra encher os tarros
G7
Apesar das risadas
Nem tudo é alegria
C
Pra quem vive lá fora
Nesse dia a dia
G7
Entre macega queimada
Pela geada quebrada
C
Da antiga sesmaria
G7
É encilhar “veiaco”
Queira ou não queira
C
Pra evitar peleia
G7
E o maula empurra a cacunda
De quando em vez uma tunda
C
Já na segunda-feira
G7
Engrossa a cana do braço
No cabo do machado
C
De escutar os estalos
Eb
Só não garanto até quando
D7
Os “home” segue lidando
G7 C
Nesse mesmo embalo!
Eb
Só não garanto até quando
D7
Os “home” segue lidando
G7 C
Nesse mesmo embalo!
Eb
Só não garanto até quando
D7
Os “home” segue lidando
G7 C
Nesse mesmo embalo!