Tono: D
Introducción:
D A Bbº
Quando o ronco feroz do carro pipa, cobre a força do aboio do
Bm
Vaqueiro
D A G A D
Quando o gado berando no terreiro, se despede da vida do peão
D D7 G F# Bm
Quando verde eu procuro pelo chão, não encontro mais nem mandacaru
D Em A/C# D
Dá tristeza ter que viver no sul, pra morrer de saudades do sertão
A Bm
Sei que a chuva é pouca e que o chão é quente
D Em A/C# D
Mas, tem mão boba enganando a gente, secando o verde da irrigação
A Bm D
Não! Eu não quero enchentes de caridade, só quero chuva de
Em
Honestidade
A/C# D A D
Molhando as terras do meu sertão
D A Bbº Bm
Eu pensei que tivesse resolvida, essa forma de vida tão medonha
D A G A D
Mas, ainda me matam de vergonha, os currais, coronéis e suas cercas
D D7 G F#
Pensei nunca mais sofrer da seca, no nordeste do século vinte e
Bm
Um
D Em A/C# D
Onde até o voo troncho de um anum, fez progressos e teve evolução
A Bm
Sei que a chuva é pouca e que o chão é quente
D Em A/C# D
Mas, tem mão boba enganando a gente, secando o verde da irrigação
A Bm D
Não! Eu não quero enchentes de caridade, só quero chuva de
Em
Honestidade
A/C# D A D
Molhando as terras do meu sertão
D A Bbº Bm
Israel é mais seco que o nordeste, no entanto se veste de fartura
D A G A D
Dando força total a agricultura, faz brotar folha verde no deserto
D D7 G F#
Dá pra ver que o desmando aqui é certo, sobra voto, mas, falta
Bm
Competência
D Em A/C# D
Pra tirar das cacimbas da ciência, água doce que serve a plantação
A Bm
Sei que a chuva é pouca e que o chão é quente
D Em A/C# D
Mas, tem mão boba enganando a gente, secando o verde da irrigação
A Bm D
Não! Eu não quero enchentes de caridade, só quero chuva de
Em
Honestidade
A/C# D
Molhando as terras do meu sertão
A Bm
Sei que a chuva é pouca e que o chão é quente
D Em A/C# D
Mas, tem mão boba enganando a gente, secando o verde da irrigação
A Bm D
Não! Eu não quero enchentes de caridade, só quero chuva de
Em
Honestidade
A/C#
Molhando as terras do meu
Bb C D
Sertão