Tono: G
Introducción:
G C
Quiejo leite cuzcuz e carne assada,
D G
num café ao amanhecer do dia.
Em Am
Um vaqueiro a tratar da vacaria,
D G
orgulhoso de ser dono da manada.
C
Mais um carro de boi e uma boiada,
D G
sob o ritmo da musica do cocão,
Em Am
um cavalo uma sela e um gibão,
D G
um chicote uma esporra e uma pernera.
Em Am
A cabeça de um boi numa porteira
D C G
representa a bandeira do sertão.
C
Um cabloco em cima de uma penha,
D G
escutando o troféu de uma boiada.
Em Am
Um cão bravo laindo na chapada,
D G
o tinido da foiçe de uma lenha.
C
È um homem que esta cortando lenha,
D G
com um carro de boi no boqueirão.
Em Am
Só se escuta a zuada do cocão,
D G
e a boiada subimdo uma ladeira.
Em Am
A cabeça de um boi numa porteira
D C G
representa a bandeira do sertão.
C
Uma casa de telha de tinjolo,
D G
a cozinha de taipa sem reboco.
Em Am
Uma concha da quiema de um ovo,
D G
e um forno de queima e assar coco.
C
O curral de estacas de miolo,
D G
e um velho vestido de azulão,
Em Am
bucho grande bota e bigodão,
D G
passeando numa besta simpalheira.
Em Am
A cabeça de um boi numa porteira
D C G
representa a bandeira do sertão.
C
O roçeiro o herói do sufrimentro,
D G
logo assim que o patrão pra feira sai,
Em Am
Ele pega o jumento e tambem vai,
D G
pra cidade sem ter resentimento.
C
Chega lá ele amarra seu jumento,
D G
e depois sai a procura do patrão.
Em Am
Fica o juegue comendo papelão,
D G
esperando que o dono faça a feira.
Em Am
A cabeça de um boi numa porteira
D C G
representa a bandeira do sertão.
C
Um cabrito saltando no terrero,
D G
uma vaca jemendo pra parir.
Em Am
Um curino raivoso a mugir,
D G
as galinhas descendo no puleiro,
C
um suíno roncando no chiqueiro,
D G
um ladrão descumprido escava o chão,
Em Am
na largada relicha um alazão,
D G
e o bezerro lambemdo a imbiguera.
Em Am
A cabeça de um boi numa porteira
D C G
representa a bandeira do sertão.
C
Minha vida de luta de vaqueiro,
D G
resumilse nun mundo de saudade,
Em Am
já não tenho mais força nem idade,
D G
pra lutar coim um touro mandingueiro.
C
Pendurei nun cambito de pereiro,
D G
e as celas perneiro de um jibão,
Em Am
um chicote a espora e um ferrão,
D G
e mais um par de esporas de averero.
Em Am
Apretechos que vão permanecer,
D G
nas veredas de minha solidão.