Não me palpita te esquecer ao menos
Nem me desperta andar pelas cansadas
Nossa poesia anda melhor por dentro
E a boa vista é achar nova morada
Não me espanta mais o teu silêncio
Abrindo a alma pra encontrar sinuelo
Nas horas mansas de campear uns versos
E estar por perto encurtando o tempo
Eu te compreendo olhando em nossa volta
Vivendo a campo e em paz contigo mesma
Onde a saudade encilha o pensamento
E o sentimento abranda em nossas letras
Ah! Mas que esperança, quando molesta a dor
Eu pego o violão e outra milonga chora
Ah! Mas que esperança, quando molesta a dor
Eu pego o violão e outra milonga chora
Não me permito cruzar o teu caminho
Nem me conforta achar que vale a pena
A nossa música acalma, alucina
E um mate a dois que quis pra vida inteira
Ah! Mas que esperança, quando molesta a dor
Eu pego o violão e outra milonga chora
Ah! Mas que esperança, quando molesta a dor
Eu pego o violão e outra milonga chora
Quando molesta a dor
Eu pego violão e outra milonga chora