Viola romeira, que passou fronteira abrindo porteira e levando ternura
Viola tulipa, tão meiga e bonita entre as palafitas nascestes tão dura
Viola paixão, de todo o sertão da geração de poesias futuras
Viola serena, humilde, pequena que não envenena a nossa cultura
Viola arrebol, madeira sem nó, o guia e farol do espaço celeste
Viola neon, que vibra no tom seu canto e seu som é um hino de prece
Viola redoma, que meus verso doma e assina o diploma da tradição
Viola bendita, seu canto levita e afasta a maldita solidão
Viola menina, você me fascina membrana e retina da canção
Viola estampa, por ombro e tampa que vive na rampa do meu coração
Viola arrebol, madeira sem nó, o guia em farol do espaço celeste
Viola neon, que vibra no tom seu canto e seu som é um hino de prece
Viola macia, vovô já dizia tua melodia tem som de cristal
Viola cauã, meu sol da manhã luz e talismã, estrela real
Viola boneca, criança sapeca que faz de peteca quem for seu rival
Viola madrinha, que luta sozinha para por na linha o respeito e a moral
Viola arrebol, madeira sem nó, o guia em farol do espaço celeste
Viola neon, que vibra no tom seu canto e seu som é um hino de prece