Me invadira e me partira
Destilando da minha carne um veneno que mata
Me tornando inexata
Premeditando a dor
Mas deixando - me levar
Pra não perder aquele amor
Me despira, me possuíra
Tatuando no meu corpo as suas marcas
E me deixando tacta
Desafiando a dor
Pra provar o doce néctar
Da flor de um novo amor
Mas os ventos que correm nos extremos
Se misturam em tantos meios que se perdem
Nas dunas da ilusão
E podem se disper sar
E confundir areias que se movem, movem
Que se movem, movem
Me invadira, depois partira
Deixando-me incompleta e tão envenenada
E do mais, quase nada, além da amarga dor
E o receio daque- les ventos
Que trazem um novo amor