Lyrics of
Vento Bravo

Era um cerco bravo, era um palmeiral,
Limite do escravo entre o bem e o mal
Era a lei da coroa imperial
Calmaria negra de pantanal
Mas o vento vira e, do vendaval,
Surge o vento bravo, o vento bravo
Era argola, ferro, chibata e pau
Era a morte, o medo, o rancor e o mal
Era a lei da coroa imperial
Calmaria negra de pantanal
Mas o tempo muda e do temporal
Surge o vento bravo, o vento bravo
Como um san gue novo
Como um grito no ar
Corrente za de rio
Que não vai se acalmar
Se acalmar
Vento virador, no clarão do mar,
Vem sem raça e cor, quem viver, verá
Vindo a viração vai se anunciar
Na sua voragem, quem vai ficar
Quando a palma verde se avermelhar
É o vento bravo, o vento bravo.