Precisava d'hoje, precisava Precisava mesmo d'ocê Precisava hoje, precisava agora Precisava ontem também Pronde eu vou agora eu não sei Só queria ir embora, já são oito horas Eu ainda nem almocei Essa comida tóxica, tanta gente pobre Esperando ajuda de Deus O futuro é jovem, o meu filho é jovem Precisa da ajuda do seu E ¿donde? Vem ajuda eu não sei Rimas refrescantes como halls na boca Paranóia delirante, Andersen Sarah a louca Eu nunca li esse livro só a capa e a loja Realganjaboy esse é o meu @ Se não tiver comigo corra Toda minha derrota é forjada Acima dessa gente tosca Sou um cara foda! Digo isso em voz alta Não sei dar nó em gravata e foda-se Nem tô usando roupa Então todas as marcas tolas Eu não uso camiseta Vivo maluco no mundo da Lua Só quem vive aqui pode comprar luneta Minha linguagem no céu da boca dela Na pele a boca dela Sou o mesmo como uma nova roupagem Agora tem uns meses que eu não falo bobagem A idade chega, conforme o beijo Sou seu irmão de outra ninhada Filho de outro cachorro Que aguenta e não pede socorro Cada um na sua caminhada praticamente solto Falta essa pureza quando eu vejo Que a gente não é mais o mesmo Hoje somos mais do mesmo Tenho medos não de que me aponte o dedo Mas se eu tiver que ir, que não vá cedo Machuquei meu tempo consertando erros Hoje eu prefiro mais os meus defeitos Aqui onde eu tô não sinto amor direito Permaneço frio quase o tempo inteiro Não ta me fazendo bem viver assim Eu não tô mais afim de sair Acho que não da mais pra mim Você não entende, não é minha culpa Falo mas ninguém me escuta Caminho depressa Vida não me espera, eu cansei dessa conversa Dor que me aflinge não cessa Dê a César o que é de César E ao homem o que pede em reza Louca, só eu falo a língua da sua boca Eu aprendi com os seus sinais Vivendo um frenesi Constelações falam demais Louca, só eu falo a língua da sua boca Eu aprendi com os seus sinais Vivendo um frenesi Constelações falam demais Sábado eu te vi, te precisava Baby onde cê tava, se eu te procurava? Não ta me fazendo bem te ver com outro alguém Me jurou esperar e eu também Tô vivendo outra sintonia louca Guarda minhas memórias Mas devolve as minhas roupas As vezes tão poucas Fome de verdade que não se mata nas sopas Então vem comigo baila Entre flerte, briga e falha Epiderme surta, se não suga chupa Me desculpa só te usar como desculpa Troca esse roteiro A inércia nunca combinou com esse inteiro Se viveu, viveu mas eu vivi primeiro Nesse calabouço quis saber meu paradeiro E se eu nunca mais quiser Te olhar nos olhos e dizer: Tá tudo bem! Que eu deixe de ser rude Se eu só quiser viver minha vida Longe de você Quem sabe a gente mude Louca, só eu falo a língua da sua boca Eu aprendi com os seus sinais Vivendo um frenesi Constelações falam demais Se elas falam demais