O meu pai já tá velhinho não pode mais trabalhar
Brincando com seus netinhos passa o tempo a recordar
Quando pega na viola pra tristeza disfarçar
Canta modas do passado e depois pega a chorar.
Ele conta sua vida de quando era solteiro
Das proezas que fazia no tempo de boiadeiro
Sempre foi bem respeitado por esse Brasil inteiro
E cumpriu sempre com a lei, o dever de um brasileiro!
Quando encontrar um velhinho, respeite a sua idade
É uma sombra do passado é o espelho da saudade
Respeite como seu pai com carinho a amizade
Ela só dá bom conselho para o bem da mocidade!
Todo velho já foi moço, todo o moço foi criança
A velhice é o fim da vida onde morre a esperança
Mas quem sempre faz o bem a glória no céu alcança
Seu nome fica na história e o passado por lembrança