Um Galope com vento na cara
Um Galope com vento na cara
Um Galope com vento na cara, o Barbicacho ao queixo sou muito mais eu
Quando o mesmo vento agregou lembranças
E as estimas tantas, que herdei pro vício
Meu chapéu de Abas, que nem asas tinha
Foi quem fez Volteio, pro tempo que vinha
Me faz falta um mate pro gosto da boca
Pra sede da alma, Pros olhos da Moça
Que ainda me espera, e eu louco pra chegar
Porque eu trago a sina de saber gostar
Um Galope com vento na cara
Um Galope com vento na cara
Um Galope com vento na cara Barbicacho aperta que saudade dela
Um Galope com vento na cara Barbicacho aperta que saudade dela
Nas manhãs de maio e suas viradas claras
Eu inventava leitos pra beber a cana
Se não fosse a poeira que a estrada levanta
E a rima do arame, que esse vento estampa
Te garanto mesmo, ia ser bem lindo
Ela na Porteira e eu bem longe vindo
Um Galope com vento na cara
Um Galope com vento na cara
Um Galope com vento na cara, o Barbicacho ao queixo sou muito mais eu
Um Galope com vento na cara, o Barbicacho ao queixo sou muito mais eu