Estampa antiga toreando o campo E os pirilampos pelo o céu das invernadas De cola atada, tranco de vida E uma guarida me campeia a madrugada Chapéu tapeado palmeando a noite Quero um reponte que se achegue do passado Busco entonado, pelo caminho Algum ranchinho, pra "embalá" o corpo apertado. Ringindo o basto me vou pela inquietude que estou Campear romance pelas noites de verão Ronca a cordeona, rumo a canhada E a estrela Dalva me guiando o coração. Boca de grota , bem na picada Chego à aguada, pois assim me fiz fronteiro Som de pandeiro vai resmungando E o suor mesclando no sebo de algum candeeiro. Golpeando a sorte me vou, pois sei no rastro que estou Morena linda escorada no balcão Pala no braço, anca de china Noite que arrima pra um romance no rincão.