Ao olhar tuas obras, todo o seu esplendor
Ao olhar tua glória e meu tão pouco valor
Me pergunto:-Como pôdes, Senhor
Desviar para mim teu olhar
E pagar tão alto preço?
Sou de frágil estrutura e tão pequeno, Senhor!
És tão grande, infinito, eu de novo reflito
Como pôde o teu Santo Espírito
Entrar, encher, e fazer-me Sua habitação?
Por tanto amar, por perdoar
Pra te libertar, pra compartilhar!
Pra em ti morar, contigo andar
Quão grande tesouro
Em vaso de barro!