Te ver e não te querer
É improvável é impossível
Te ter e ter que esquecer
É insuportável é dor incrível
É como mergulhar num rio e
não se molhar
É como não morrer de frio no
gelo polar
É ter o estômago vazio e
não almoçar
É ver o céu se abrir no estio e
não se animar
REFRÃO
É como esperar o prato e
não salivar
Sentir apertar o sapato e
não descalçar
É como ser feliz de fato sem
alguém para amar
É como procurar no mato
estrela do mar
REFRÃO
É como não sentir calor
em Cuiabá
Ou como no Arpoador
não ver o mar
É como não morrer de raiva
com a política
Não se ligar que a tarde vai
vadia e mística
É como ver televisão e
não dormir
Ver um bichano pelo chão e
não sorrir
É como não provar o nectar do
verdadeiro amor
Quando o coração detecta a
mais fina flor