Se a vida fosse um poema,
verdades berrantes seriam o caos
da realidade que enche este viver.
O hoje de amanha é o reflexo
de fantasmas reais que habitam uma voz
zoombies inanimados, presos e amarrados em nós!
São barcos que encalham em revolto e alto mar
consanguinidade escondida, disfarçada pelo verbo amar.
O basalto negro em tom de tatuagem
marcado no fundo, no sangue que é teu.
O mar: paraíso na prisão
que prende fantasmas do que sou eu!
do que sou eu
Pedras, igrejas, imagens de barro
barcos, arpões, asas sangrentas
famílias forçadas, amizades compradas,
vulcões adormecidos e montanhas rasgantes
no final: a verdade!
Do fantasma da vida que habita aqui,
nem os pássaros escapam de voltar
ao hipnotismo da realidade vivida em ti!
Vivida em ti! Vivida em ti! Vivida em mim!
(Como tocar os restantes acordes: )