O centro da minha cabeça não é no centro
Ele fica mais pro lado
Se embala
rumo à livre percepção que resvala na mão que afoga a razão
E encarar
o aparelho ineficaz que não alinha as portas que apontam saídas reais
Inalar
essa dose que cura o veneno cotidiano que vai pr'onde o sangue circula
Ampliar
as colunas distantes que impedem o vislumbre perfeito do deslumbrante horizonte
A janela fechada que impede a passagem
do nuance volátil que seguir
Viagem
"Relativo à sensilbilidade;
próprio para transmitir sensações;