Isto não se apaga como a vela
Nem ao menos se dispersa qual vento dos corações
Já estava bem preparado no ventre de toda mulher
Já escrito assim na parede das celas, das praças de qualquer país
Passageira chama fogo da vida
A vontade livre tudo intimida por simples ser
Vento na manhã caravana, um bicho voando no céu
Casamento de uma aranha, a dança macia dos canaviais
Toda tribo viva é bailarina, o alimento bento, fruto dos mares rebelião
Já estava bem preparado no ventre de toda mulher
O milagre da tempestade, veneno da rua aprendida a lição de colher uma fruta no chão
Isto não se apaga