Tu que tanto sofres, és um tanto cruel consigo.
Pois não acreditas naquela loucura toda guardada no interior oculto.
O sol nem sempre nasce, pois entrega-te a noite.
Se a serpente voa em sono profundo. E no vazio que buscas, nem dia nem morte.
* Em leitos, enfermos, infernos, paraíso. Eleitos, já temos os ternos pro juízo.
E nisso eu insisto, haja vista, imersos em mal Juízo final
* * Já não sabemos se somos sementes secas ao sol.
Ou velhas verdes árvores mal vividas. (Refrão)
* * Já não sabemos se somos sementes secas ao sol.
Ou velhas verdes árvores
(Solo)
No momento se firma estela, e nela o céu que já cai.
O chão soterra o que era corpo, e dele nenhuma alma sai.
Lamentem a vida quando chegar à morte
Reclamem da sorte quando findar a vida
Chorem esfriando os joelhos no mármore
E tu preso nesse espelho sem achar a saída
Mas prossegues e procuras na mesma loucura
A luz escondida na escuridão da vida.
* Em leitos, enfermos, infernos, paraíso. Eleitos, já temos os ternos pro juízo.
E nisso eu insisto, haja vista, imersos em mal Juízo final
* * Já não sabemos
* * Já não sabemos se somos sementes secas ao sol.
Ou velhas verdes árvores mal vividas. (Refrão)
* * Já não sabemos se somos sementes secas ao sol.
Ou velhas verdes árvores mal vivídas
(Solo final)