Esta é a vida, iremos viver
o jogo em que lutamos pra sobreviver.
Nas salas, nas esquinas, nas cozinhas,
no estomago o nada. Nas noites, nos dias,
e sobre a pele marcada e surrada. No frio! E o frio?
A cortar, a doer.
E não sobrará nem a solidão.
O jogo tem seu cérebro e coração.
Ter o tempo levando nosso pão, leite e alma.
Nas ruas, nas pessoas,
nas empresas nos olhos as lágrimas.
E a insônia! E a insônia? De viver sob lágrimas.
E não era nossa imaginação, não era essa a intenção.
Nas casas, nas mesas, nas barrigas, nos olhos as lágrimas.
No peito o vazio e no prato o nada.
E o nada? E a fome?