Era mais um João, como um outro qualquer
Que nascia e que morria sem direito a sonhar
Era o jovem, João, sem escola, sem fé
Invisível para o mundo, destinado a fracassar
Era mais um João, como tantos que há
Nos albergues e nas ruas, estendendo a sua mão
Descartável João, numa esquina qualquer
Morre um pouco a cada dia sem afeto e compaixão
Mas um dia ele viu, em seu leito de dor
No olhar daquele padre, era Deus a lhe falar
Num abraço apertado uma lágrima rolou
Ele encontrou a sua paz
E ao voltar, Champagnat sentiu no peito o coração arder
Nos olhos do menino enxergou sua missão de amor
E quem viver, verá, que o sonho jamais acabará
A cada criança que nascer
Nossa esperança viverá
A cada criança que nascer
Nossa esperança viverá