Nuvens negras cortam o céu do meu ser
Tempestades que caem com o entardecer
Vêm selar com brilho marginal
De quem mostra seu sangue ao final
Lua que brilha, não denuncia, que o sofrimento está no fim
Na madrugada uma mão gelada, traz mais um corpo pra mim
Refrão
Sou um réu da própria consciência
Sem poder me libertar
No céu, em meio à tormenta
O prazer e o dever de lutar
O meu medo é o que me faz viver
Esperando até não mais poder
Escondido dentro do coração
O momento de escolher a morte ou não
E vem a luta, outra disputa, pro sofrimento chegar ao fim
Mas o destino na madrugada, traz mais um corpo pra mim
Refrão