Cada dia que penso onde vou,
quero sempre chegar onde estás.
Mas não queres saber de onde eu sou,
muito menos ouvir o que me traz.
Abri a porta da frente do meu coração,
te mostrando de perto as minhas canções,
como nunca cheguei perto de outro alguém.
Mas entendo. Não pode sentir minha dor,
colocada naquele refrão de amor,
que compus numa noite em que me apaixonei.
Em mais um novo dia, vou seguir.
E, por mais que, talvez, eu pense em ti;
vais lentamente pra longe do meu caminho.
Sempre penso em, talvez, um dia, lhe escrever
pra falar do refrão que compus pra você,
numa noite, esperando seu vulto em vão.
Mas não posso pedir que tu sintas por mim,
o que também por alguém um dia não senti,
e não coube nem mesmo em outro refrão.