Se essa rua fosse minha eu cedia
Os ladrilhos do meu maravilhoso quintal
Lá têm castelos, têm mares, desertos, tem um po- mar
E o que se desejar
Se estou dentro, é de noite, fico atento
Normalmente nessa hora é que caem temporais
Vivo pro sonho, prum céu de ciclone e um voar pro ar
Cair pra despertar
Dia, sol, azul celeste
Estar ar livre, leste, oeste
Mover sombras sobre o chão e músculos
Minúsculo quintal: um mundo
E crescendo como o dentro vem pra fora
Meu agora não espera, não para, nem quer
Sente o presente que é sobrevivente do meu condão
Que faz quintais no chão
Que faz quintais no chão