Tão querendo derrubar a minha fama na praça
Tão querendo me queimar, mas só ficam na fumaça
Tão querendo o meu couro pra cozinhar com cachaça
Sou um caboclo perigoso, o meu couro é venenoso
E é grudado na carcaça.
Solo
Tão querendo me ensinar a tocar minha viola
Dizem que são professor, e a carreira não decola
Minha viola é a jato e a jato não atola
Com poucos de estrada, já é marca registrada
Brenno Reis e Marco Viola.
Solo
Minha fama começou na capital do estado
Já cantei lá em Barretos no rodeio afamado
Eu já surrei com dez cordas, violeiro despeitado
Amigo Milton Colengui, hoje aqui a terra treme
Cheguei na queima do alho.
Solo
Cheguei na queima do alho o povo estava me esperando
As menininhas dizendo Toca o Piracicabano
O povo batendo palma, vendo meus dedos ponteando
Ao clube os independentes, Vai esse pagode quente
Dos violeiros Cuiabanos.