de quando o sol não nasceu pra mim
e eu estive deixando a chuva escorrer
dos dias em que fomos um,
"dorme, que por ti eu zelo"
Me diz o que fazer
agora que ardes qual escárnio
de sonhos sem crença
e não mais olhas por mim
Eu não penso em dizer adeus
correndo entre gigantes mortos
em castelos no céu.
Os moinhos não mais dançam teus beijos
e eu me sinto tão alheio a teus erros
Me diz onde estava você quando olhei pra trás
e as nuvens de pragas devoravam minha sombra?
Me diz como podes esperar refugo em meu lar
se os cortes em meu rosto ainda sangram com teu gosto?
Correndo entre gigantes mortos em castelos no céu