Tudo foi de brincadeira, sem nenhuma pretensão,
Sempre pronto nas festinhas pra tocar meu violão.
Sempre atrás de um belo beijo, um sorriso, um olhar,
Tímido, não conseguia nunca me aproximar.
Eu queria ser famoso, mas não via condição.
Eu cantava Lulu Santos, Caetano, Lobão.
Meu espírito voava, eu cantava com emoção,
Mas eu não tocava nada, arranhava o violão.
Pra quem lembrar aí, pra quem lembrar ah, ah! Refrão
Pra quem lembrar aí, pra quem lembrar!
Depois veio a Faculdade, a grande transformação,
Já não me reconhecia, eu mudava a cada dia,
Tudo era novidade, muita gente diferente,
Tinha festa todo dia, quase que eu fiquei doente.
Mas agora eu vou dizendo: Faculdade é outro papo!
Um chopinho, uma viola, menina pra todo lado.
Conheci muita noitada, vi o mundo doutro jeito
Uma coisa não mudava: o violão tava no peito.
(VOLTA O Refrão)
Quando menos esperava, era um profissional
Tô formado, sou Dentista, que bacana, que legal
Dando aula na Odonto, fiz a pós-graduação
Parecia o fim de tudo, da viola e da canção.
Mas que nada, dá licença, não precisa abandonar
Isso é coisa do destino, um tabu eu vou quebrar,
Pois de dia, com carinho de você eu vou tratar.
E à noite, à luz da lua, pra você só vou cantar.
(VOLTA O Refrão) TERMINA COM