O que ficou em mim
O que ficou de nós
Nada pode nunca abalar
Abrem sinais, ligam faróis em nossas transversais
Cintilam mais constelações
Cruzam capitais
Fincam o que é finito
Pontos cardeais
Siderais sentidos
O que levou de mim
O que trouxe pra nós
Nada pode nunca abalar
Nem vendavais, revoluções, em nossos ideais
Nem racionais opiniões
Podem resgatar de abismos o fim
Ou tardar novos ciclos por vir
Nem espaçar, temporizar
Nada pode nunca abalar
As espirais de emoções
Em recordações guardar