Meus versos escondem segredos
É minha caneta o meu desabafo
A poesia é o caminho no qual me acho
A seringa que alivia minhas dores
A beleza onde se perdem meus olhos
O escuro travestido em várias cores
As flores que perfumam meus túmulos
De que valem riquezas e acúmulos
Se não sabemos a hora da própria morte?
Quero a vida assim bem viva
Deixo o tempo revelar a minha sorte
Cala-te boca maldita
Que minha caneta fale
Quero a vida assim bem viva
Deixo o tempo revelar a minha sorte
Cala-te boca maldita
Que minha caneta fale
Minhas costas se viraram as alheias falsidades
Dou-me asas e liberto
A minha liberdade