Pirilampo e vagalume, cadê luz pro meu cantar
Tanta coisa acontece, que carece matutar
Pirilampo boiadeiro, tange o gado sem saber
Que o gado é quem o leva, quem é boi não tem querer
Vagalume na bateia, do garimpo a rolar
Oh primeira roda, roda, me ajuda a encontrar
A pepita que permita, dessa lida eu repousar
É debaixo dessa terra, que nos deixam descansar
Voa, vagalume pirilampo
Voa, vem meu canto iluminar
Voa, ilumina o meu destino
Ilumina o meu caminho
Nessa noite sem luar
Pirilampo que beleza, que lindeza o teu brilhar
Pisca-pisca pirilume, ó faisca de luar
Teu piscar teu lume incerto, é poeira de ilusão
É preciso armar fogueira, pra acender o meu sertão