Eu fiz promessa pra que Deus mandasse chuva,
Pra crescer a minha roça e vingar a criação.
Pois veio a seca e matou meu cafezal,
Matou todo meu arroz e secou todo algodão.
(Intro)
Nessa colheita meu carro ficou parado,
Minha boiada carreira quase morre sem pastar.
Eu fiz promessa que o primeiro pingo d'água
Eu molhava a flor da Santa que estava em frente o altar.
(Intro)
Eu esperei uma semana, um mês inteiro,
A roça estava tão seca, dava pena até de ver.
Olhava o céu, cada nuvem que passava,
Eu da Santa me lembrava, pra promessa não esquecer.
(Intro)
Em pouco tempo a roça ficou viçosa,
A criação já pastava, floresceu meu cafezal.
Fui à capela e levei três pingos d'água,
Um pingo caiu da chuva,
Dois caíram do meu olhar