Lyrics of
Pesadelos

Cure os seus pesadelos, mesmo que eles durem a noite inteira
E o frio debocha do fogo e avisa o perigo da luz da fogueira
Eles querem nossa carne pra pagar com sangue na fronteira o que
Eles não podem ter
Viciam no seu jogo pra parar de ter que responder por que
O melhor de mim é o melhor que eu vi, só
Tudo que vivi pra chegar até aqui
E pra chegar aqui foram gotas derramadas
E o que eu consegui cê não vai tirar por nada
Na minha quebrada, é bala, fogo, sangue
Tem quem inala a morte, tem quem vende o bangue
Lama e diamante, grana é igual cocaine
Quando a falta chega, não sobra ninguém
E quando eu volto pro meu bairro, é tudo muito igual
Vidas que vão, ego pegando, leva na mão pra biqueira
Guerra no som, foda-se o som, eu quero é verdade no fio da caneta
Cês não sabe o que quer, vai saber quando ver a mira da luneta
Bang bang, tiro, sangue. mais um mc na valeta
Pega a visão da minha oração, dedo na caixa de vespa
Reflexão que incomoda a fé, fé na minha seita
Mais de 1kilo de ideia, fumaça rolando e a garganta seca
Tenta peitar nóis, boom! perde a caixa preta
Cure os seus pesadelos, mesmo que eles durem a noite inteira
E o frio debocha do fogo e avisa o perigo da luz da fogueira
Eles querem nossa carne pra pagar com sangue na fronteira o que
Eles não podem ter
Viciam no seu jogo pra parar de ter que responder por que
O mal me cerca, atividade na cidade da guerra
Tu mira e me erra, e fica de canto boiando igual merda
Minha fama te incomoda, mesmo eu sendo nada ainda
A correria é foda, puta dívida cretina!
Tempo bom vai, tempo ruim vem
Saudade do meu pai, nunca apareceu, mas tá tudo bem
Tô querendo um motivo pra sair daqui
Procurando um bom canto pra me encontrar
Minha mente ficou louca por cenas que vi
Pelo visto, só deus pode me ajudar
Mãe, deixa eu dormir, não precisa me acordar
Tô suave daqui, só tô precisando sonhar
Sonhar, precisando sonhar
Cure os seus pesadelos, mesmo que eles durem a noite inteira
E o frio debocha do fogo e avisa o perigo da luz da fogueira
Eles querem nossa carne pra pagar com sangue na fronteira o que
Eles não podem ter
Viciam no seu jogo pra parar de ter que responder por que
Aspectos ímpares, espectros cármicos, loucura é o nome que deram
Ascendente em câncer, índigos em crise, marginais alados viverão
Vão ouvir de longe teu pranto do avesso ecoando pelas vielas
Só quero que passe, esperando a calma pra toda alma de favela
Parei de botar fé no que me impede de virar a mesa, de vir à tona
De vim te proteger quando me chama, dívida chega, tá no meu nome
Canela cinza correndo as esquinas, descarregando enquanto o vento bate
Voando um tanto à frente do seu tempo, intensifico os momentos que valem
(Intensifico os momentos que valem)