Quando eu era pequenino, só queria vadiar,
Eu cresci e o meu destino, não mudou nem vai mudar.
Tinha o vicio da ilusão, tinha os versos de viola,
Tatuando de paixão os cadernos lá da escola,
De repente feito bola, rola o mundo em minha mão,
Hoje em dia na sacola, nem merenda e nem lição.
Para o amor abre um sorriso, para dor eu desconverso,
Canto e sofro de improviso, viola vida num verso,
Vendo em minha vadiagem, no que ela se anuncia,
Vi que a vida é uma viajem, que a própria vida adia.