Morre a beira do caos
Depois de envelhecer
Muito mais do que o tempo
Lhe cedeu
Muito mais do que eu
No iceberg final
Viveu filhos e sonhos
Criou mitos e planos
Que nunca conheceu
Ele não estava lá
Vai quando bem quer
Faz o que quiser
Viveu num tempo que não volta mais
Cresce olhando pra trás
Tem o tempo em suas mãos
Mas em escorre em seus dedos
Solidão seu farol terminal
Agora pensa em brinquedos
Os medos, os espelhos, os jardins de segredos
O tempo em que um sorriso
E nasceu entre o inferno e o céu