Pele fêmea tez da lua
Que se insinua
Nos lábios da noite
Pelo curso das estrelas
Por neblinas, mapa das sinas
A ocultar-se em nós
Força cristalina
A fiar-se por cegas retinas
Razão da rima
Por tear querências sãs
A descerrar cortinas
Das alcovas dos corpos nus
Desagua-se em afã
Dos seios d'água
Humano hemisfério
Por silêncios, por segredos
Vozes, teias, poros
Duelo de Apolo
Em teu solo de flautim
A forjar a tua pele fêmea
Em mim