Não quero ver meu coração disperso
Quero ver cada dia chegar
Quero saber de cada momento
Trabalhar é ato de paz a si mesmo
Fui atrás da chuva, corri na estrada de braços abertos
E o coração, sem trovão só luar, brisa, imensidão
E portas para varanda
Ainda sou índio em selva de concreto
Que espera a boa nova, boa terra para plantar
Ainda apago a luz e danço sozinho na sala
Meu corpo gira, também sou Terra
Não podemos parar
E o vagão de trás é onde sempre está a felicidade
Senão agora, eu vou construir uma ponte
Da minha casa na sua, na rua,
Na lua, no mundo, no espaço
A quem quiser poder chegar
Ainda sou índio em selva de concreto
Que espera a boa nova, boa terra para plantar
Ainda apago a luz e danço sozinho na sala
Meu corpo gira, também sou Terra
Não podemos parar
Não podemos parar
Não podemos parar