A vida na metrópole corrida é fugaz como o pequeno
instante,
eu vivo só nesse momento, olhando tudo naquele
horizonte.
A cidade permanece vazia sem movimento pra levar o real
à frente de todo o momento, tudo passa à minha frente,
mas a visão está mais forte, a frente dos tempos, dos tempos
olho o que ha nessa hora de ausência de luz no mundo afora,
tudo está tão inconstante, os livros estão estáticos na estante
e fora da essência de toda a massa atuante e o simples está aos cantos
junto com as poeiras que pairam no ar do submundo, no intelectual
estacionado, no fundo do aquário imaginário.
(repete desde o início)
e fora da essência de toda a massa atuante e o simples está aos cantos
junto com as poeiras que pairam no ar do submundo, no intelectual
estacionado, no fundo do aquário imaginário.