Orai por nós, os cativos, e a tantos fugitivos,
Dos grilhões, do horror, das questões, orai por nós,
Em alta voz, quantos querem nos destruir,
e tão poucos vem acudir,
É difícil assim encontrar, o soar do couvir,
Pedem cruz se não temos luz,
e o destino é de escuridão,
Se o abismo é a razão, como ir sem visão.
Senhor do infinito, ouvi o nosso grito,
Olhai pelos aflitos, e orai por nós,
Senhor dos condenados, dos mal aventurados,
casar os bem louvados, e orai por nós.