Ei,senhor meu rei,do tamburim do ganza
Cante um cantar,forme um repente pra mim
Aqui nordeste,um pais de esquecidos
Humilhados,ofendidos e sem direito ao porvir
Aqui nordeste,sul-america do sono
O reino do abandono,nao ha lugar pra onde ir
De Nashville pro sertao,se engane nao
Tem meu irmao,fora da lei,muito baiao
Em New Horleans,bandos de negros afins
Tocam em bandas banjos,bandolins
Onde Jazz meu coracao
Ei,senhor meu rei,do tamburim do ganza
Cante um cantar,forme um repente pra mim
Aqui nordeste,um pais de esquecidos,humilhados ,ofendidos e sem direito ao porvir
Aqui nordeste,sul-america do sono,o reino do abandono,nao ha lugar pra onde ir
Em mim nesse canto daqui ,lugar comum como no assum azul do preto e o canto que faz cantar
Cresce e aparece,nessa vida eu me renovo,no canto o pio do povo,pio e preciso piar
A minha voz rara taquara rachada,vem soul ,blues do po da estrada e canta o que a vida conven
Vem direitinha da garganta desbocada mastigando nhame,nhame,cheinha de nhem,nhem nhem.
Ei,senhor meu rei,do tamburim do ganza cante um cantar,forme um repente pra mim
Aqui nordeste,um pais de esquecidos,humilhados,ofendidos e sem direito ao porvir
Aqui nordeste,sul-america do sono o reino do abandono,nao ha lugar pra onde ir
Aqui nordeste,sul-america do sono o reino do abandono,nao ha lugar pra onde ir