Eu não bebo, não fumo, não cheiro
Não danço, não jogo, nem namoro em pé
Mas no caminho que eu estou
Vou me acabar na mão
Eu não deixo, não aceito, não abro
Não permito, não tolero
Botar a perder essa bendita ereção
O que não é bom, certamente é mau
O que não é doce, com certeza é fel
E o que não é inferno, talvez seja o céu
Eu rezo novena, trezena
Eu encho o bucho de hóstia
E até como bosta pra pagar promessa
Eu peco, eu fresco, eu minto
Eu caio em tentação
Eu como carne de porco
Eu juro o santo nome em vão
O Papa já devia ter dito
Que a castidade não importa mais
Deve ser quebrada na frente ou por trás
Pois tem certas coisas que não se concebe
Porque é dando, que se recebe
(Repete Tudo)