Eu sempre odiei suborno
Pagar pelo erro dos outros
O corpo em estado terminal
Perdido em algum terminal
E o lado carnal habitual
A matéria tornou-se ideal
Ludibriando a mente dos irmão
Fazendo queimar corações de madeira
Besteira é tretar com os irmão que não entende
Que o tempo é rei e a vida é passageira
Acordado eu escrevo esses verso pesado
Pra quem se dispor ter uma vida mais leve
Eu levo os que foram comigo na alma
E cravo em você minhas memórias também
Tudo bem se não, concordar com o que eu falo
Mas vivemos juntos temos que aceitar
Olha como tudo muda a sua volta, normalmente
De repente nóis entende aquilo o que eles não queria
As vezes a vontade é sumir
Mas a saudade vai matar
As vezes a vontade é de sair
Sumir, partir, sem nem ter pra onde ir
Só sair e só (só, só, só)
O mar e o Sol (Sol, Sol)
Há meses eu já não saio de mim
Assumir meus erros, me admitir
Desatando nós, só nós
Desatando nós, só nós
Quando eu entendi
Como que a terra girou
Não dá pra comparar
Vida longa aos originais
Que tem dentro de você
Visão pra pelo menos perceber
Que a paz não dá dinheiro e o sistema é bruto
Remédio pra câncer aqui é produto
Amor eu já pensei em tudo
Num barraco pra nós morar junto
Não preciso paga de louco
Pra fazer o corre virar um troco
O mercado rouba a brisa
De pensar em dinheiro e na escrita
A fé não se intimida então coragem na subida
É necessário sacrifício pra viver melhor a vida
Eu quero morrer cantando minha dor
E viver compondo minhas falhas
Espelho, espelho, espelho, espelho meu
Será que os meu heróis eram iguais eu
E destrava de um velho certo conceito
De que nós somos mesmo herdeiros
Me contaram que nascemos só para servi-los
Leis antigas colidindo
Carnaval, abandono, terráqueos esquisitos
Malditos abusador de metrô
Olha onde foi que nóis chegou
Tá faltando amor e já faz tempo
As vezes a vontade é de sair
Sumir, partir, sem nem ter pra onde ir
Só sair e só (só, só, só)
O mar e o Sol (Sol, Sol)
Há meses eu já não saio de mim
Assumir meus erros, me admitir
Desatando nós, só nós
Desatando nós, só nós