É o dia da festa do Rei, o castelo é todo alegria
Par em par as janelas se abrem e as flâmulas brancas tremulam ao vento, reluzem no alto
O Rei já mandou convidar enviou mensageiros leais
Com brasões e cavalos ligeiros, repiques, trombetas, nas terras daqueles que tem sangue azul
Mas com mil desculpas mal contadas cada um dos convidados desprezou a honraria
Como se nada importasse e houve até quem matasse os mensageiros reais
Aos quais o Rei justiçou
O cas telo todo en fei tado e sobre a mesa a fina louça
E o banquete preparado, o Rei ordena e alardeia: "Eu quero ver a minha sala cheia"
Tra gam todos os des va lidos, vão por toda a encruzilhada
E a quem não tem eira nem beira, o Rei ordena e alardeia
"Eu quero ver a minha sala cheia"
E assim no castelo eu me achei, eu entrei pela porta da frente
Veio o filho do Rei me saudar, trocar meus farrapos por vestes tão alvas iguais as que usava
Assentei-me a me sa do misericordioso Rei, na presença Dele foi então que me fartei
Ele me disse: Fica amigo, e eu fiquei
Assentei-me a me sa do misericordioso Rei, na presença Dele foi então que me fartei
Ele me disse: Fica amigo, e eu fiquei