(parte 1)
(parte 2)
Caía a tarde feito um viaduto
E um bêbado trajando luto
Me lembrou Carlitos
(parte 1)
A lua tal qual a dona de um bordel
Pedia a cada estrela fria
(parte 1)
E nuvens lá no mata-borrão do céu
(parte 1)
Louco, um bêbado com chapéu-coco
Meu Brasil!
(parte 1)
Que sonha com a volta do irmão do Henfil
Com tanta gente que partiu
Num rabo de foguete
Chora a nossa pátria mãe gentil
Choram Marias e Clarices
Mas sei que uma dor assim pungente
Dança na corda bamba de sombrinha
E em cada passo dessa linha
Azar, a esperança equilibrista
Sabe que o show de todo artista
(repetição quarta estrofe)