Me perguntaram como sobrevivi
Me perguntaram como passei por tanto e não morri
É tanta discussão até reunião fizeram
E colocaram em pauta minha fé
Não sabem que pra eu estar de pé
Foi tanta luta, calúnia, noites escuras
E quando eu pensei que estava só
Ainda que o produto da oliveira minta
Ainda que os campos não produzam mantimentos
As ovelhas das malhadas sejam arrebatadas
Os currais também não hajam vacas
E seu descer e me esconder
E seu subir até o mais alto céu
E seu fizer do Sol a minha cama
E se as asas da alva eu tomar
Até ali a tua mão me guiará
Nunca fui eu, sempre foi Deus
Nunca foi sorte, sempre foi Deus
Não tinham linhas tortas, tinha minha história
Escrita pelo dedo do meu Deus
Nunca fui eu, sempre foi Deus
Nunca foi sorte, sempre foi Deus
Não tinham linhas tortas, tinha minha história
Escrita pelo dedo do meu Deus
Eu sobrevivi orando
Eu sobrevivi cantando
Me humilhei, calado fiquei
Deus falou por mim
Eu sobrevivi orando
Eu sobrevivi cantando
Me humilhei de joelhos fiquei
Foi assim que eu venci
Eu vi que tua fraqueza, não te derrubou
Foi aí que o meu poder se aperfeiçoou
Eu te sondo, te conheço
Oh meu filho!
Eu vi que tua fraqueza, não te derrubou
Foi aí que o meu poder se aperfeiçoou
Eu te sondo, te conheço
Oh meu filho!
Nunca fui eu, sempre foi Deus
Nunca foi sorte, sempre foi Deus
Não tinham linhas tortas, tinha minha história
Escrita pelo dedo do meu Deus
Nunca fui eu, sempre foi Deus
Nunca foi sorte, sempre foi Deus
Não tinham linhas tortas, tinha minha história
Escrita pelo dedo do meu Deus
Eu sobrevivi orando
Eu sobrevivi cantando
Me humilhei, calado fiquei
Deus falou por mim
Eu sobrevivi orando
Eu sobrevivi cantando
Me humilhei de joelhos fiquei
Foi assim que eu venci
Eu sobrevivi orando
Eu sobrevivi cantando
Me humilhei de joelhos fiquei
Foi assim que eu venci
Nunca foi sorte, sempre foi Deus!